Arquivo:

Público “cool” lota casa GLS em São Paulo para ver Marina

LIGIA BRASLAUSKAS
Editora da Folha Online

A R$ 150 o ingresso em plena crise financeira, de duas, uma: ou o artista é tudo na sua vida ou você paga porque o evento pode render algum ibope. Certamente as duas opções servem para classificar o público que esteve ontem no show da cantora Marina Lima no clube Glória, casa “gay friendly” no centro de São Paulo.

O que, aparentemente, seria um show de demonstração de libido àquela que canta “mesmo que esse homem seja eu” virou um evento de modernos e quase famosos, calmos e moderados, tudo como se fosse uma gravação de acústico da MTV.

O local, uma ex-igreja transformada em casa noturna, foi todo preparado para receber a cantora em clima de recepção a Buda. Almofadas dispostas entre mesinhas baixas e velas mantiveram o público em tom de “oração” o tempo todo, evitando muita tietagem.

Esse cenário “Caminho das Índias”, com preço alto e público com cara de convidado, evitou o que se esperava do show de Marina numa casa GLS –fãs eufóricos urrando juras de amor com cara de quem vai lançar lingerie no artista. Pode até parecer absurdo, mas Simone e Wando já passaram por isso em seus shows. Só que Marina é “cool”, e como ontem o público era formado basicamente por gente “cool” ou com vontade de chegar lá, pegaria mal –mesmo que desse vontade– soltar um gritinho mais abusado [o que acontece muito nos shows da cantora]. Ontem teve apenas o clássico “uhuuuuu”.

Depois de curta e boa abertura de Clara Moreno, Marina teve fôlego e fez, talvez, um dos seus melhores shows em São Paulo desde que deu início à temporada desse formato Marina e trio, superando em muito suas apresentações no Sesc Pompeia e no Tom Jazz.

Possivelmente, a atmosfera do local, montado para que a cantora se apresentasse como se estivesse na sala de casa cantando para amigos, tenha dado a ela o “conforto vocal” necessário para fazer um bom show. Fez ótimo show, e cantou para casa lotada.

Marina Lima provoca abravanação pura em show intimista no Glória

Um público pra lá de fervido lotou o Gloria na segunda-feira (16.03) para ver Marina Lima de pertinho. Na atmosfera de um clube, a cantora se sentiu bastante à vontade, mais cool no início, depois se soltando, interagindo com as pessoas, falando, sorrindo, seduzindo a platéia espalhada por informais almofadas entre mesas feitas de caixotinhos de madeira.

Cantou os hits que todos queriam ouvir, sendo acompanhada em coro várias vezes, aplaudidíssima em todas as versões. Fez vários charminhos, esqueceu a letra de “Anabela”, contou causos, fez várias e explícitas declarações de amor a São Paulo e chegou a se surpreender com a modernidade paulistana.

É que a situação toda fez todo mundo ficar também tão à vontade que, à certa altura, a diva Carlinha Machado levantou-se para sinuosa dancinha, ali mesmo na pista. Para depois subir ao palco junto com a stylist (e performer) Vanessa Monteiro para mais coreô. Vanessa se empolgou , tomou o microfone da mão de Marina e deu um verdadeiro show.

Obviamente, nada que eclipsasse o talento, carisma e cancha de palco da real estrela da noite, que ao final chegou bem pertinho da ponta do palco, muito próxima mesmo dos fãs, que urravam e pulavam a seus pés.

As músicas de Marina fazem parte da trilha sonora de nossas vidas. Por isso foi tão especial tê-la com tanta proximidade: parecia que ela estava cantando para cada um de nós!

Privilegiada que sou, ganhei uma canção dedicada pra mim, “Valeu”, que Marina sabe que adoro! Eu já havia chegado, antes mesmo de o show começar, mas estava lá atrás na turma do fundão _só depois que migrei pra abravanação do gargarejo. Quer saber? Valeu! 17.03.2009

Fonte: http://www.erikapalomino.com.br

Dylan

Admiro demais Bob Dylan. O cd  Blood on the tracks” é, p/ mim,  uma obra prima.
Escolho uma cançõe p/ vcs ouvirem: < Simple twist of fate>.



Marina

Setembro… Alvin L.

Linda esta música e gravação do Alvin.

Marina

Destiny (be my friend)

­

Hj essa musica voltou a me rondar…bom sinal.

Katia B  canta < Destiny > de  Vitor Ramil.

x


Marina

Reverso

Acordar aquele que dorme

é um ato simples e cotidiano

que poderia fazer-nos tremer.

Acordar aquele que dorme 

é impor a outro o interminável

cárcere do universo,

de seu tempo sem ocaso nem aurora.

É revelar-lhe que é alguem ou algo

que está sujeito a um nome que o divulga

e a um cúmulo de ontens.

É inqueitar sua eternidade.

É satura-lo de séculos e estrelas.

É restituir ao tempo outro Lázaro

saturado de memória…

 

                       jorge luis borges.

Cantora Marina Lima Troféu Triângulo Rosa


SALVADOR, 4/03/09 No 19º Oscar Gay do Brasil, o Grupo Gay da Bahia dá o Troféu Triângulo Rosa à cantora Marina Lima, à Primeira Dama do Estado da Bahia, aos Ministros Temporão  e Vanucchi,  ao Governador do Rio de Janeiro, à Bayer do Brasil, à Embaixada da Inglaterra e a uma dezena de órgãos governamentais, pelo apoio aos direitos humanos dos homossexuais. O Troféu Pau de Sebo, destinado aos inimigos da comunidade GLTB foi para o Exército Brasileiro, pela discriminação a um casal de sargentos gays; à cantora Claudia Leitte, à modelo  Isabelli Fontana e apresentadora Luciana  Gimenez, e a seis parlamentares evangélicos,  por declarações e posturas  homofóbicas. São Paulo e Rio Grande do Sul continuam sendo os estados mais “simpatizantes” e os Tribunais de Justiça, as autarquias que mais têm colaborado na cidadania dos homossexuais. O objetivo do Oscar Gay, é estimular as autoridades e vips a defenderem com coragem a cidadania plena dos homossexuais e inibir a intolerância homofóbica.

Categorias Triângulo Rosa

TROFÉU TRIANGULO ROSA PARA OS AMIGOS DOS HOMOSSEXUAIS 2009
VIPS:

FIRMAS

MINISTROS

EMPRESAS, AUTARQUIAS, SINDICATOS, FUNDAÇÕES E CONSELHOS

ÓRGÃOS PÚBLICOS FEDERAIS

ORGÃOS PÚBLICOS ESTADUAIS

ORGÃOS PÚBLICOS MUNICIPAIS

TRIBUNAIS DE JUSTIÇA

POLÍTICOS

TROFÉU PAU DE SEBO PARA OS INIMIGOS DOS HOMOSSEXUAIS

A Divina Elizeth

Há tempos tenho vontade de colocar algo aqui da Divina Elizeth Cardoso. A Elizeth me foi apresentada pelos meus pais, quando era criança e ainda morávamos todos em Washington. Sempre fico hipnotizada por esta mulher… o timbre, os graves, o vibrato… pessoalmente a considero a maior cantora que o Brasil já teve, ao menos até agora. Todos (Vinícius, Tom, Drummond, Ari, Chico, Maysa ) eram fascinados por ela. Chico diz que Elizeth é a mãe de todas as cantoras brasileiras. Dificil escolher qual canção colocar, já que as gravações são todas lindas de morrer. Escolho duas que me tocam profundamente: Feitio De Oração, uma canção do Noel Rosa em que Elizeth é acompanhada pelo excepcional Jacó Do Bandolim e o seu conjunto Época De Ouro ( uma gravação ao vivo de um show antológico que eles deram no Teatro João Caetano, RJ) e a segunda, uma obra prima do Chico Buarque, Todo o Sentimento, em que Elizeth é acompanhada pelo genial violonista Raphael Rabello.
Espero que curtam.

Marina


Richard Wagner’s Tannhauser

” A Música é o Mar. Palavras: mera embarcação.”

F. Nietzsche

“““““““““““““““““““““““““““““““““““““““““““

T a n n h a u s e r (Música de Richard Wagner)


Lhasa de Sela

Uma cantora singular, nascida americana e criada no México. impressionante!