Cheguei a pouco do ensaio. Acho que o show será bonito logo mais. Estou com uma sensação boa, uma alegria de cantar no Rio para os internautas que votaram em mim. Sinto algo acontecendo — como se eu estivesse me esvaziando, me preparando para um novo começar. Sofri turbulências há poucas semanas — mas hoje entendo que era pra ser assim. A vida está aberta, me dizendo pra seguir e eu quero ir. E eu quero mais.
Encontro vcs amanhã. -:)
M.
Stendhal (considerações sobre o amor)
* Uma alma sensível é terna e desconfiada, ainda que seja a mais ingênua das almas.
*Só o mérito torna digno o amor.
*Não ha no mundo insolência mais depressa punida do que confiar a um amigo íntimo o seu amor. Ele sabe que se o que lhe dizemos é verdade, nossos prazeres estão mil vezes acima dos seus, e não nos perdoará por isso.
*A mulher de caráter generoso sacrficará mil vezes a vida pelo amante, mas com ele se zangará, para sempre, por uma questão de orgulho, à propósito de uma porta fechada ou aberta. Nisso reside a sua noção de honra.
*É evidente que toda mulher altiva e terna (sendo que essas duas coisas andam dificilmente separadas) deve contrair hábitos de frieza que as pessoas por elas desconcertadas chamam de hipocrisia.
*O verdadeiro amor só almeja carinhos que venham da pessoa amada.
* Um novo amor expulsa o antigo.
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Silence
Criei esse post só pra tirar o anterior de evidência…
Não quero mais falar de amor.
Quero encontra-lo e vive-lo em cada vão momento.
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Me desejem êxito…rs
reclaim sparks of light
Livro Entre as coisas
Cao. Esse nome sempre me soa mágico. Difícil explicar o que sinto por ele. É o amigo de todas as horas, noites, tragadas? É o cara com quem falo de tudo, que também já viu muito e sabe o valor dos grandes encontros?
Fim dos anos setenta: eu, entrando na casa dos vinte e querendo, urgentemente, um amigo pra compartilhar tanta coisa. E bota coisa nisso. Mas não podia ser qualquer amigo.Tinha que ser o cara. Eis que encontro esse cara na Bahia, pelas mãos de Hamiltinho. E a minha vida nunca mais foi igual. Tive que traz-lo comigo (já não queria mais ficar longe dele) e ele tbm já queria sair de Salavador, então a família Correia Lima acolheu o seu mais novo membro e todos se apaixonaram perdidamente. Foram anos de convivência familiar: almoços, jantares, aniversários, natais, baladas, viagens. Até que um dia saímos de casa e fomos morar juntos. Cao, eu e depois Lucy, uma prima tbm. Deslanchamos outra vez.
Anos oitenta: eu firmava a minha carreira e ele começava a mexer com a dele. Antes de se tornar figurinista, Cao tinha vontade de abrir uma loja de “Idéias” (“Marina, eu sei tanta coisa que só abrindo uma loja pra vender idéias, o que vc acha?). Eu prontamente concordava, já vislumbrando o sucesso total do empreendimento. Mas aí veio a Globo e ele fez a sua loja lá.
Éramos colados, e quase nos bastávamos, não fosse a fome que nutríamos por romances, sexo, emoção… Nossa vida seguia nesse ritmo, e a década foi rica, intensa e brutal.
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*Este é parte de um texto sobre o Cao Albuquerque, um grande amigo, que estará no meu livro.
Este livro é para compartilhar com vcs pessoas, lugares, estórias…
Coisas que me deram vida e me trazem Luz.
Bj!
ps: logo abrirei para comentários no blog. Lerei o que vcs acham das postagens e escolherei uns comentários para colocar aqui. -)).