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Madonna

“The Philosophers Football Match”

Eu adoro esse humor inglês do Monty Python. Recebi esse link através do contato do site:

essa é uma partida de futebol entre filósofos gregos e alemãs…

narrada pelos humoristas ingleses.

 

 

 

 

 

 

fonte: Melllizth

 

 

bj.

Marina

Amóz Oz ll

Os fanáticos são, frequentemente, muito sarcásticos. Alguns deles têm um senso de sarcasmo muito mordaz, mas não têm humor. O humor inclui a capacidade de rir de nós mesmos. O humor é relativismo, é a aptidão de vermo-nos como os outros podem nos ver, é a capacidade de entender que, por mais cheios de razão que estejamos e por mais terrivelmente equivocados que estejam os outros sobre nós, há sempre um aspecto disso tudo que é um pouco engraçado. Quanto mais você tem razão, mais engraçado fica. Estou tentando realçar a necessidade de imaginarmos uns aos outros. Façamo-lo em todos os níveis, começando pelo mais cotidiano. Mesmo quando se está cem por cento certo e o outro cem por cento errado, ainda é útil imaginar-se um ao outro. Pessoalmente, acredito que o amor é uma mercadoria muito rara. Acho que um ser humano é capaz de amar dez pessoas. Se for muito generoso, pode amar vinte. Um ser humano afortunado pode até ser amado por dez pessoas. Se for excessivamente afortunado, pode ser amado por vinte pessoas. Mas como os Beatles lamentaram uma vez, “não há amor suficiente para fazer o mundo girar”. Não acho que o amor seja a virtude pela qual resolveremos os nossos problemas. Precisamos de outras virtudes. Precisamos de um senso de justiça, mas precisamos também de senso comum, de imaginação, de uma capacidade profunda de imaginar o outro, de nos colocarmos na pele do outro. Precisamos de uma capacidade de nos comprometer e, as vezes, de fazer sacrifícios e concessões, mas não precisamos cometer suicídios e assassinatos em nome da “paz”. Sei que a palavra compromisso tem uma reputação terrível no círculos idealistas, principalmente entre os jovens. Compromisso é concebido como falta de integridade, falta de consistência, falta de honestidade. Não é assim no meu vocabulário. Em meu mundo, chegar a uma solução de compromisso é sinônimo de vida, de sobrevivência. Onde há vida há compromissos.

 

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Mais um texto do escritor Amóz Oz que adorei.

Vcs sabem, o meu maior amigo da vida inteira, Cao Albuquerque, é HIV positivo há mais de 15 anos. Somos amigos há trinta — trinta anos de luta, solidariedade, de alegrias e tristezas, e muito companheirismo. Ele é um irmão que escolhi e temos muito em comum — mas o seu senso de humor é imbatível. Ontem ele fez 50 anos. Nunca o vi melhor nem mais feliz. 

Cao é o cara.

 

bj.

 

Marina

Amóz Oz

 

Fanatismo

 

Como lidar com pessoas que são bem mais do que pontos de exclamação ambulantes?O fanatismo é, com frequência, intimamente relacionado a uma atmosfera de desespero profundo. Num lugar em que as pessoas sintam que não há nada além de derrota, humilhação e indignidade, podem recorrer a várias formas de violência desesperada. Talvez já seja tempo de toda escola, toda universidade, ter pelo menos um par de cursos de fanatismo comparado, pois ele está em todo lugar. É claro que não estou sugerindo que qualquer pessoa que levante sua voz contra qualquer coisa seja um fanático. Nem qualquer um que tenha opiniões fortes. Estou dizendo que a semente do fanatismo sempre brota ao se adotar uma atitude de superioridade moral que não busca o compromisso, a praga de muitos séculos. E é claro que há vários graus de mal. Mas reparem como todo fanático tem uma fascinação particular por sua própria morte. Desprezam este mundo e anseiam pelo  ”céu “. O céu deles, no entanto, é geralmente concebido como a felicidade eterna dos filmes ruins.

 

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Gostei muito deste texto de uma conferência do escritor Amóz Oz.

O “pretexto ” é o conflito entre árabes e judeus, mas vejam como isso se alastra para além destes povos…

 

bj.

 

Marina

Marina Lima em entrevista para a rádio A Tarde

Escute na integra no player abaixo:

a crise tá pegando…

 

 

 

e esses gatos sempre dramáticos…

 

Enviado por Betha Medeiros.

 

Se vcs tiverem algo bacana que queiram compartilhar, enviem p/:

contato@marinalima.com.br

 

Alguma hora posto aqui.

 

bj

 

Marina

Frank Sinatra

Talvez ele seja o maior cantor popular de todos os tempos. O timbre de veludo da voz desse homem é uma seta direta no coração…

Frank Sinatra: Call Me Irresponsible

Inês Pedrosa ll


” Creio que nunca te vi doente — a não ser de amor. Cultivavas o vício da paixão com um método implacával. Corrias em contra-relógio. Procuravas a imobilidade de um tempo-pedra que já era o teu.Tu foste simplesmente à tua vida e eu fui à minha. Como sabes, eu vivo por relâmpagos; contigo partilhei uma trovoada um pouco mais longa que o habitual. De qualquer modo, a morte espreita sobre todos os prazeres dessa cronologia a que nos agarramos para escapar ao tempo. O que somos para além do que vamos sendo? O meu além era tu– íman da minha íntima, impessoal temporalidade.Tu. Vias a vida assim: um clube onde ganha o que mais depressa conseguir caçar e comer as qualidades dos outros. E isso, para ti não era mentir. Entraste no mundo especializado onde mentir era diferente de omitir. E a traição só existia quando muito repetida, nos mesmos lugares, com a as mesmas pessoas. O teu código moral burocratizou-se; havia alíneas para todas as infrações. E mesmo as maiores passaram a ter pouco valor. A vida tornava-se assim, incontida. Demasiado simples e complexa. Música em crescendo, ensurdecedora. Sem qualquer verdade de partida. Há tantas coisas que nunca te disse– e dizias tu que eu falava demais.”



Inês Pedrosa

 


” Não importa o que se ama. Importa a matéria desse amor. As sucessivas camadas de vida que se atiram para dentro desse amor. As palavras são só um princípio– nem sequer o princípio. Porque no amor os princípios, os meios, os fins são apenas fragmentos de uma história que continua para lá dela, antes e depois do sangue breve de uma vida. Tudo serve a essa obsessão de verdade a que chamamos amor. O sujo, a luz, o áspero, o macio, a falha, a persistência. “