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1985

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Difícil

Difícil

Difícil

Sexo é bom!

Eu disse não
Ela não ouvia
Mandei um sim
Logo serviu
Então pensei
Ela é bela
Porque não com ela
Sexo é bom!

Mas acontece que eu
Eu tenho esse vício
De gente difícil no amor
Alguém lá no início
Me aplicou
E me fez louca
Me fez pouca
Me fez o que sou
Difícil!
Nem sempre

Nem interessa
Se eu recomendaria
É tão depressa
Nem quero pensar
Quando a picada vem

Mas paixão e gozo
Se sabe isso vicia
“Aí garota, eu gosto assim”
Difícil!

Nada por mim

Nada por mim

Nada por mim

Você me tem fácil demais
Mas não parece capaz
De cuidar do que possui
Você sorriu e me propôs
Que eu te deixasse em paz
Me disse vá e eu não fui

Não faça assim
Não faça nada por mim
Não vá pensando que eu sou seu

Você me diz o que fazer
Mas não procura entender
Que eu faço só pra agradar

Me diz até o que vestir
Com quem andar, onde ir
E não me pede pra voltar

Não faça assim
Não faça nada por mim
Não vá pensando que eu sou seu

 

Doida de rachar

Doida de rachar

Doida de rachar

Quando vem, vem forte
Melhor preparar
Pra ficar bem tonta
Doida de rachar
Pois quando vem forte
Dói, por você
“Alô, paixão, que bom te ver”

Já faz tanto tempo
Será que já mudou
Será que me ama?
Se o gosto ficou…
Ainda se lembra daquele amor
“Alô paixão, você jurou”…

Foi tão complicado
Seguir na minha estrada
Pra chegar aqui
Mas a saudade aperta
Meu coração desperta
Só sossega se chega a ti

Então vem, meu bem, vem forte
Pra eu me preparar
Pra ficar bem tonta
Doida por te achar
Diz que me ama
Que eu vou gritar:
“Alô paixão, que bom te amar”

Então, vem meu bem, vem forte
Pra eu te preparar
Pra ficar bem tonta
Doida por me achar
Diz que me ama
Que eu vou gritar:
“Alô paixão, que bom te amar”

 

Muda brasil

Muda brasil

Muda brasil

Se eu sou descartável
Seu baralho só tem mesmo essa carta
Muda Brasil
Muda

Fale mal da minha moda
Das modinhas suas tô farta
Se toca Brasil

Eu também sou daqui xará
Eu não creio em nada eterno
Mas olha pra mim e vê na minha cara
Mais de mil Brasis modernos

Você dentro da redoma e eu de fora
Quem que é otário?
Diga Brasil
Muda

Minha vida arranha o céu
Desse meu mundo imaginário
Acorda Brasil
Se toca

 

Correndo atrás

Correndo atrás

Correndo atrás

Essa cidade
Muda os seus sinais
Bem mais veloz
Que o meu coração de mortal
Correndo atrás
Sempre, sempre atrás
Tudo entre nós
Quase que é banal
Só não é mais
Por não olharmos pra trás
Nessa cidade
Nem cabe saudade

Nossos sentimentos
Talvez verdadeiros
Numas também ferem
E querem chegar lá
Lá onde nada é cópia

Lá onde tudo é luxo

Lá onde reina a calma

Onde manda a volúpia

Correndo atrás
Sempre, sempre atrás

 

Onde? (Orminda…)

Onde

Onde? (Orminda…)

Alguém me amarra demais assim
Depois acaba e é sempre assim
Tudo me encara
E eu paro aqui e choro
Eu paro aqui e choro

Quero voltar
Mas pra onde eu vou
A casa se esconde de mim
Onde?
Orminda, longe
Já nem sei voltar

Um dia eu vou te encontrar
Já nem sei voltar
Um dia eu vou me encontrar

 

Eu te amo você

Eu te amo você

Eu te amo você

Acho que eu não sei não
Eu não queria dizer
Tô perdendo a razão
Quando a gente se vê

Mas tudo é tão difícil
Que eu não vejo a hora
Disso terminar
E virar só uma canção
Na minha guitarra

Eu te amo você
Já não dá pra esconder
Essa paixão

Eu queria te ver
Sentindo esse lance
Tirando os pés do chão
Típico romance

Mas tudo é tão difícil
Que era mais fácil
Tentarmos esquecer
E virar mais uma ilusão
Nessa madrugada

Eu te amo você
Já não dá pra esconder
Essa paixão

Mas não quero te ver
Me roubando o prazer da solidão
Eu te amo
Eu te amo você
Não precisa dizer
O mesmo não
Mas não quero me ver
Te roubando o prazer da
Solidão

 

Por querer (Todas)

Por querer

Por querer (Todas)

Sabe
Ele fez como quem não quis nada
E me pegou
Eu também quis fingir
Mas nada colou – tudo colou

E hoje
Pode ser que a gente exploda
Sem querer
Por querer
Pois com você eu sempre topo todas
Nunca é demais – todas
Pois com você eu sempre faço todas
E peço mais – todas

 

Já fui

Já fui

Já fui

Tchau, coroa
Tchau, Tchau cara
Sim, o tempo voa
Sou mulher já
Tem alguém à espera
Que vai ficar uma fera
Se eu demorar demais
Tem essa fissura, tem minha loucura
Tem a de vocês
Vocês sabem que eu os amo
E muito
Mas com licença eu vou à luta
Sem limite
E se a terra é mesmo fruta
Eu tenho apetite

Tchau, coroa
Tchau, tchau, cara
Sim, o tempo voa
Sou mulher já
A gente se liga
Tarde demais pra briga
Pra que ficar rancor
Eu quero viver
Sim, quero viver
Vou com meu amor
Mas vocês sabem que eu os amo
E muito
Mas com licença eu vou à luta
Já disse
E nem tem essa de culpa
E nem tem palpite
Tchau

 

Avenida Brasil

Avenida Brasil

Avenida Brasil

Eu estou tão atrasada
E o sol já vai se pôr
Tudo está engarrafado
Entre mim e o meu amor
Quase tudo anda errado
Mas seja como for
Eu quero fazer amor

Ligo o rádio mas é hora
De tocar “O Guarani”
Meu Deus o que que eu faço agora
Onde é que está a Rita Lee?
Quase tudo está por fora
Assim, desde que nasci
Mas à noite eu chego a ti

Breu brenha
Venham a mim
Pois eu não temo
Acendo a luz e passo assim

Adeus breu, adeus brenha
O sinal já se abriu
Adeus n, a, o, til
Pois o meu farol é um sol
Da avenida Brasil