Metrópolis – Cultura / Janeiro 2013

 

Marina Lima

Marina Lima, que sempre — “de alguma maneira” — debruçou seus trabalhos para o autobiográfico, resolveu contar mais de si. Curiosidades dos shows, das composições, momento decisivos na carreira, história engraçadas e tristes, opinião sobre drogas, sexualidade, sobre a mídia, as cantoras brasileiras, declarações de amor, declarações dela publicadas na imprensa, suas impressões e impressões de outros sobre ela: tudo isso faz parte do livro “Maneira de Ser”.

“É como um diário íntimo”, explica Marina. “O meu trabalho sempre foi autobiográfico. Ele é sobre mim o tempo inteiro, de alguma maneira, mesmo que eu finja que não. Queria dar voz para alguém que me conhecesse e para alguém que não me conhecesse, mas não uma biografia. É diferente! Uma coisa mais leve, mais atual, sem ter essa coisa cronometrada. São histórias que vão se intercalando”.

O primeiro passo para produzir a obra foi pensar em um fio condutor; e nada melhor do que os momentos mais marcantes e decisivos para isso. Marina afirma que saboreou todo o processo e encarou o livro como um grande desafio. “Eu fiquei escrevendo o que eu achava interessante, inclusive a obra possui muitas crônicas. Eu queria que as pessoas soubessem um pouco como eu sou, quais são as minhas bases”. Pode-se definir o modo como a história é contata como arquivo de Word cheio de hiperlinks, neles: depoimentos, letras de músicas e relatos.

“Maneira de Ser” assemelha-se a um caderno de anotações. A ideia do modelo surgiu após uma viagem à Berlim. “Quando eu voltei, o Rodrigo Rodrigues, que é responsável pelo layout, também tinha visto várias coisas, e a gente chegou à conclusão que essa seria a melhor forma. Eu não queria foto na capa”.

 

http://tvcultura.cmais.com.br/metropolis/entrevistas/marina-lima-lanca-o-livro-maneira-de-ser

 

 

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